Radiação de telefones celulares pode causar câncer, diz braço da OMS (Fonte: G1)
Não há, no entanto, casos
confirmados ligados ao uso do
aparelho.
Anúncio foi feito a partir de
análises de estudos científicos.
A radiação eletromagnética
vinda de telefones celulares
pode causar um tipo de câncer
no cérebro, de acordo com
anúncio feito nesta terça-feira
(31), na França, pela Agência
Internacional de Pesquisa
sobre o Câncer (Iarc, na sigla
em inglês), um braço da
Organização Mundial de Saúde
(OMS). A agência, no entanto,
ressaltou que, até agora, não
foram registrados casos de
problemas de saúde ligados ao
uso do aparelho.
Segundo estimativas da
agência, há mais de 5 bilhões
de aparelhos celulares em
operação no mundo.
O anúncio foi feito a partir da
revisão de estudos médicos
sobre o tema, feita por um
grupo de 31 cientistas de 14
países. Os pesquisadores
colocaram a radiação dos
telefones móveis no mesmo
nível de perigo que a emissão
de gases vinda de automóveis,
o chumbo e o clorofórmio, o
"grupo 2-B", "possivelmente
carcinogênico para humanos".
Os detalhes do levantamento
serão publicados na edição de
julho da revista médica
"Lancet".
Em resumo: embora não haja
até agora nenhum caso de
câncer ligado ao uso de
celulares, isso pode ocorrer no
futuro, de acordo com a
organização.
No ano passado, um estudo
encomendado pela própria
OMS não havia encontrado
elos o bastante para justificar
o risco aumentado para
tumores entre usuários de
telefones celulares.
Segundo a agência, não há
estudos suficientes para
garantir que a radiação de
celulares é segura e há dados
o bastante sobre os riscos para
que os consumidores sejam
alertados.
Conclusões
O grupo afirma que há
evidências "limitadas" de
aumento de risco para gliomas
e neuromas -- o suficiente
para a classificação no grupo
2-B, segundo o cientista
Jonathan Samet, da
Universidade do Sul da
Califórnia, presidente do grupo
de trabalho da Iarc.
"A conclusão é de que pode
haver algum risco e portanto
precisamos ficar atentos para
um elo entre celulares e
câncer", afirmou ele em nota.
Os cientistas não quantificaram
o risco, mas Samet informou
que um dos estudos analisados
apresentou um risco
aumentado de 40% para
gliomas entre as pessoas que
usavam celulares em média
por 30 minutos por dia ao
longo de 10 anos.
Outro lado
A GSMA, associação de
operadoras de celular,
comentou em nota o trabalho
da Iarc. Segundo o texto, o
relatório da Iarc diz que o
perigo dos telefones celulares
é "possível, mas não
provável".
A associação diz que
compreende a preocupação de
alguns usuários, mas que os
parâmetros de segurança
atuais continuam válidos. A
nota afirma ainda que os
resultados divulgados pela Iarc
não podem ser tratados como
definitivos e requerem mais
pesquisas.
confirmados ligados ao uso do
aparelho.
Anúncio foi feito a partir de
análises de estudos científicos.
A radiação eletromagnética
vinda de telefones celulares
pode causar um tipo de câncer
no cérebro, de acordo com
anúncio feito nesta terça-feira
(31), na França, pela Agência
Internacional de Pesquisa
sobre o Câncer (Iarc, na sigla
em inglês), um braço da
Organização Mundial de Saúde
(OMS). A agência, no entanto,
ressaltou que, até agora, não
foram registrados casos de
problemas de saúde ligados ao
uso do aparelho.
Segundo estimativas da
agência, há mais de 5 bilhões
de aparelhos celulares em
operação no mundo.
O anúncio foi feito a partir da
revisão de estudos médicos
sobre o tema, feita por um
grupo de 31 cientistas de 14
países. Os pesquisadores
colocaram a radiação dos
telefones móveis no mesmo
nível de perigo que a emissão
de gases vinda de automóveis,
o chumbo e o clorofórmio, o
"grupo 2-B", "possivelmente
carcinogênico para humanos".
Os detalhes do levantamento
serão publicados na edição de
julho da revista médica
"Lancet".
Em resumo: embora não haja
até agora nenhum caso de
câncer ligado ao uso de
celulares, isso pode ocorrer no
futuro, de acordo com a
organização.
No ano passado, um estudo
encomendado pela própria
OMS não havia encontrado
elos o bastante para justificar
o risco aumentado para
tumores entre usuários de
telefones celulares.
Segundo a agência, não há
estudos suficientes para
garantir que a radiação de
celulares é segura e há dados
o bastante sobre os riscos para
que os consumidores sejam
alertados.
Conclusões
O grupo afirma que há
evidências "limitadas" de
aumento de risco para gliomas
e neuromas -- o suficiente
para a classificação no grupo
2-B, segundo o cientista
Jonathan Samet, da
Universidade do Sul da
Califórnia, presidente do grupo
de trabalho da Iarc.
"A conclusão é de que pode
haver algum risco e portanto
precisamos ficar atentos para
um elo entre celulares e
câncer", afirmou ele em nota.
Os cientistas não quantificaram
o risco, mas Samet informou
que um dos estudos analisados
apresentou um risco
aumentado de 40% para
gliomas entre as pessoas que
usavam celulares em média
por 30 minutos por dia ao
longo de 10 anos.
Outro lado
A GSMA, associação de
operadoras de celular,
comentou em nota o trabalho
da Iarc. Segundo o texto, o
relatório da Iarc diz que o
perigo dos telefones celulares
é "possível, mas não
provável".
A associação diz que
compreende a preocupação de
alguns usuários, mas que os
parâmetros de segurança
atuais continuam válidos. A
nota afirma ainda que os
resultados divulgados pela Iarc
não podem ser tratados como
definitivos e requerem mais
pesquisas.
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